
Odeio-te com todas as forças infinitas que conseguem caber no interior do meu sentir e mesmo assim julgo que não basta para te queimar a pele.
Essa pele aveludada e cintilante que partiu junto com o teu corpo e com todo o teu ser detestavelmente perfeito.
É um ódio que já não ferve, é desprezível e sujo.
Da minha mente apaguei todas as recordações, memórias, cheiros, risos, sorrisos, tardes, noites quentes. Via-as passarem frente ao espelho onde me lês a alma e decalcas tão bem o meu psicológico.
Odiei-te e descobri o melhor para mim.
Odiar-te-ia ainda mais se isso significasse ser feliz, nem que de uma maneira estranha e quase abismal.
Sangrei tudo o que havia em mim, já não sei mais quem és!
No fundo do teu quarto existem memórias de mim... Devolve-as à vida e odeia-me de diversas formas.
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